O amor não seria amor se fosse pra surpreender. Mesmo que o amor não fosse amor pelo pouco tempo pra se perceber. Mas o amor que se preze como amor segue essa regra que ninguém consegui entender, de um amor que impõe como amor sem leis ou metas para se obedecer.
Quem diria que o tempo fosse tão desvalorizado assim. Quem diria que meu argumento fosse tão contraditório assim. Quem diria que logo eu encontrasse você sem nem ao menos ter te olhado e ter me tornado mais um tão fácil apaixonado.
Eu que nunca te olhei, nem vi o brilho dos teus olhos. Eu que nem me aproximei estou bem pertinho, bem próximo. Na verdadeira distância dos sentimentos que só insiste em se aproximar, me ensina que a física pode estar errada nas difíceis leis do amar.
E que amor é esse que nem sei se é amor? Que desejo é esse que vem me despir do pudor? Que vontade é essa de querer só pra mim o que ainda nem foi meu e nem sei se vai ser assim? Pode ser que as perguntas sejam a prática das resposta, pode ser que o sorriso não me deixe ir embora. Pode ser que eu já tenha até vivido essa história, mas se o amor que se preza como amor mesmo que o fim siga o roteiro da dor, há de me surpreender na dinâmica maluca dos sentimentos, e provar que o amor é tão ousado que ensina a beijar sem ter beijado, ensina a estar juntos sem nem ter se encontrado, ensina a cuidar sem ter arriscado e ensina a amar sem ter amado.
#oAmorMuda
