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quinta-feira, 21 de abril de 2011

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Ressurreição

Dentro do meu coração suscita mais uma vez o prazer e sabor de ser diferente. Não no ato de simplesmente de se destacar dos demais, mas de ter de volta aquilo que faz viver uma experiência melhor da vida. Sinto Deus ressuscitado dentro de mim e tudo está vindo de uma vez como idéias que incrementam a cabeça de cientistas, entra em meu coração a vontade de ter de volta esse amor.
Querer ser de Deus atualmente é um desafio que somente os guerreiros são capazes de sustentas. Por muitos anos de minha caminha e por muitas experiências já vividas, posso assim dizer que não mais espero e não me preocupo com o amanhã com esperança de ser aquilo que eu venha a ser hoje. Viverei e buscarei acima de tudo viver minha santidade no hoje, é proclamar o meu PHN, Por Hoje Não!
Não quero me recordar de como estava ou possa até está, pois busco construir o meu presente com experiência de ser novo com Cristo, assim tudo que antes vieram e me julgar ficou no escanteio. Peço a todos vós que me ajude a desfrutar e saborear da melhor forma possível esse amor que só Deus poderá proporcionar.

sábado, 16 de abril de 2011

Amigo...


Quem dera eu poder descrever em palavras curtas o que de forma tão simples consegue absorver da minha atenção. Quem dera eu poder desfrutar a todo instante de teu olhar, de tuas palavras, tua revolução. Queria sim esquecer o tempo, os limites e até as responsabilidades naquele triste momento da despedida que grosseiramente afasta-me de ti. Queria sim, de fato ter mais vezes conversas tolas que me fazem rever e avaliar o amargo que vida proporciona a todo ser humano, mas sei também que não é por acaso que tão pouco te vejo, por que eu sei que toda essa distancia é só pra provar que você faz diferença minha semana, é pouco, mas é muito diante da importantíssima alegria que renova meu humor.
Claro, não podia deixar de falar dos lindos poemas, sagrados e profanos, apaixonados e sinceros que me fazem ter mais vontade de ser e buscar nem que seja o mínino de tua semelhança. Se antes já era pra mim o próprio Dionísio que trás o Teatro como a mais perfeita arte que o ser humano pode compor, hoje mais do que nunca a sede de ti ver de volta aos palcos incrementando a absoluta loucura de inspiração de um ator me leva mais fundo na imensa fenda que abala a estrutura artística e me faz ser mais eu, ou seja, eu sou o que sou porque encontro em você a beleza de ser o que é amando a si próprio.
Meu velho amigo, que por várias noites arriscamos nossa reputação por míseras e inconcebíveis piadas que nos levam ao delírio através de gargalhas. Eu, porém tento te corromper e tu tentas se desviar, mas só nos sabemos a melhor forma de brincar.
Amigo de lágrimas que por inúmeras vezes soube distinguir os motivos de cada gota que veio a cair. Amigo que entende, compreende e me ajuda a compreender. Indica-me, não desliza e sabe perceber. És amigo que acolhe com as mais lindas palavras e me descreve da forma mais simples e adjetiva levando-me e descobri quem realmente sou e como estou.
E tuas lágrimas que um dia eu vi cair. Confesso que ainda não esqueci, pois a mais linda poesia foi recitada naquele momento e o poeta veio a chorar, era você recitando mais uma vez em lágrimas a beleza que só verdadeiro e forte amigo poderá recitar Te entendo, mas não te compreendo e não sei como já te odiei, não por você, mas pelos que me ensinaram, alimentando em mim o que quase não consegui mais enxergar que era você verdadeiramente.
O que posso mais dizer se não um enorme obrigado, mas um verdadeiro obrigado por sempre está comigo no local mais isolado que posso vir a me esconder. Dito isso, quero te pedir: ensina-me a ser um bom amigo assim como você.

 Edilson Gomes

Texto Dedicado um grande Amigo: Cleiton Lima

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Monólogo de Orfeu


 

 

Composição : Vinicius de Moraes / Antonio Carlos Jobim
Mulher mais adorada!
Agora que não estás,
deixa que rompa o meu peito em soluços
Te enrustiste em minha vida,
e cada hora que passa
É mais por que te amar
a hora derrama o seu óleo de amor em mim, amada.
E sabes de uma coisa?
Cada vez que o sofrimento vem,
essa vontade de estar perto, se longe
ou estar mais perto se perto
Que é que eu sei?
Este sentir-se fraco,
o peito extravasado
o mel correndo,
essa incapacidade de me sentir mais eu, Orfeu;
Tudo isso que é bem capaz
de confundir o espírito de um homem.
Nada disso tem importância
Quando tu chegas com essa charla antiga,
esse contentamento, esse corpo
E me dizes essas coisas
que me dão essa força, esse orgulho de rei.
Ah, minha Eurídice
Meu verso, meu silêncio, minha música.
Nunca fujas de mim.
Sem ti, sou nada.
Sou coisa sem razão, jogada, sou pedra rolada.
Orfeu menos Eurídice: coisa incompreensível!
A existência sem ti é como olhar para um relógio
Só com o ponteiro dos minutos.
Tu és a hora, és o que dá sentido
E direção ao tempo,
minha amiga mais querida!
Qual mãe, qual pai, qual nada!
A beleza da vida és tu, amada
Milhões amada! Ah! Criatura!
Quem poderia pensar que Orfeu,
Orfeu cujo violão é a vida da cidade
E cuja fala, como o vento à flor
Despetala as mulheres -
que ele, Orfeu,
Ficasse assim rendido aos teus encantos?
Mulata, pele escura, dente branco
Vai teu caminho
que eu vou te seguindo no pensamento
e aqui me deixo rente quando voltares,
pela lua cheia
Para os braços sem fim do teu amigo
Vai tua vida, pássaro contente
Vai tua vida que estarei contigo.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Como Cidadão e Artista, busquei a Prefeitura.


Hoje me deparei com atualizações no Site de Relacionamento da Prefeitura de Maranguape, Facebook, sobre o próximo Festival Nacional de Humor, e confesso que fiquei meio confuso no que vi. Achei tão sem descompromissados com os frutos da terra e tão claro a preocupação da prefeitura de agradar os "demais". Ora, um festival tão maravilhoso deixou praticamente como coadjuvantes os artistas de nossa terra. é só ver as atrações confirmadas que orgulhosamente eles apresentam: http://www.festivalnacionaldehumor.com.br/

Assim, indignado busquei respostas, vejam:

"Gostaria de Saber se nessa programação vai ter alguma apresentação de algum grupo ou artistas essencialmente Maranguapense, pois até onde vi, só encontrei artistas de fora. Pra quem vê, descreve Maranguape como uma cidade sem opções, ou seja, terão uma visão errada de nossa cidade. Não quero ser chato, nem muito mesmo ter discurso de "oposição", só não acho justo um festival tão bonito desprezar tão claramente o fruto da terra.

Vejamos um exemplo:

Grupo teatral convidado é o Grupo Garajal de Maracanaú, ora a Cia Camarim de Teatro de Maranguape nos últimos anos é um dos grupos mais premiados e respeitados no estado do Ceará e até fora, injustamente só não é reconhecido em sua própria terra, é difícil saber o motivo pelo qual a Cia é convidada somente para cortejos descompromissados. Será tão difícil pagar ou contratar o que é de casa? Afinal isso não seria valorizar o que Maranguape tem de Bom? Não sei quem atualiza e é responsável pelos sites de relacionamento da prefeitura, mas talvez se lembre dos gloriosos festivais de esquetes que aconteceram em nossa terra. Poxa o Teatro municipal está à mercê das baratas. É vergonhoso saber que há mais iluminação na minha casa do que no Teatro Municipal de Maranguape. Só relembrando, meu discurso é de um cidadão indignado com disfarce ou mascará que a prefeitura usa pra mostrar ao Ceará os "frutos" artísticos da Terra, pelo menos é o que vejo.

Fico muito triste com essa situação que se encontra, e como publicitário, me sinto no dever de acordar Maranguape para essa realidade, no entanto ainda tenho esperança de que haja mudanças. Não adianta disfarças em discursos persuasivos, eu irei cobrar de muita coisa que ainda precisa de explicações. Como artista e como cidadão, eu Edilson Gomes da Silva tenho o direito de ver justiça e valor em minha cidade a qual tão amo.

Aguardo por uma resposta o quanto antes, pois não somente eu, mas toda cidade precisa saber da posição da prefeitura quanto a isso, pois espero que eu não esteja enganado, pois se eu tiver, por favor, atualize-me.

Bom dia e bom trabalho."

Agora espero respostas e espero ainda hoje. Assim que obter respostas postarei aqui.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Auto Sentimento




Realmente estou precisando de Deus. Olho pra mim agora e vejo mais um jovem pertido no universo da internet, onde o fim da viagem quem decide é o limite físico. Quem dera meu coração suportasse o que o corpo suporta. As mágoas, as tristeza, as desiluzões, porém visto por outro ângulo, as dificuldades nos ensinam e quanto a isso confesso que de muito aprendi.
Espaço reservado para a reflexão divina, estão se tornando um embaralhado de idéias que não param de surgir e possibilidades que não cessam de reprimir. Queria poder rezar um Pai Nosso e não se auto condenar hipócrita, queria rezar uma Ave Maria e me envergonhar por clamar de alguem tão puro santidade. Tenho até vergonha de dizer "eu sou da igreja", que de fato não sou mais. Queria ser, mas não sou. o que antes era admiração, hoje sinto inveja de muitos companheiros de caminhada que transmitem santidade até no olhar. Hj meu quarto ta mais escuro do que de costume e minhas tristezas estão cada vez mais tímidas, acolhidas no espaço unico que é só da felicidade. Tenho vergonha de pedir ajuda, tenho vergonha de olhar pra mim, tenho vergonha de um dia ter dito palavras maravilhosas de Deus e hoje ser o que sou, até parece que o que saiu de mim foram somente mentiras.
Esse texto, que nem sei quem poderá ler, pode definir em palavras curtas e erradas o que atualmente sinto. Pois caros leitores, leitores que se de fato existirem, quero dejesa-los uma boa noite. Reze por mim e me ajudem a sair dessa drama mal programado.

terça-feira, 5 de abril de 2011

EU ETIQUETA



Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, permência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-la por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer principalmente.)
E nisto me comparo, tiro glória
De minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
Em bares festas praias pérgulas piscinas,
E bem à vista exibo esta etiqueta
Global no corpo que desiste
De ser veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,
Que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
Meu gosto e capacidade de escolher,
Minhas idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam
E cada gesto, cada olhar
Cada vinco da roupa
Sou gravado de forma universal,
Saio da estamparia, não de casa,
Da vitrine me tiram, recolocam,
Objeto pulsante mas objeto
Que se oferece como signo dos outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.