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sábado, 16 de abril de 2011

Amigo...


Quem dera eu poder descrever em palavras curtas o que de forma tão simples consegue absorver da minha atenção. Quem dera eu poder desfrutar a todo instante de teu olhar, de tuas palavras, tua revolução. Queria sim esquecer o tempo, os limites e até as responsabilidades naquele triste momento da despedida que grosseiramente afasta-me de ti. Queria sim, de fato ter mais vezes conversas tolas que me fazem rever e avaliar o amargo que vida proporciona a todo ser humano, mas sei também que não é por acaso que tão pouco te vejo, por que eu sei que toda essa distancia é só pra provar que você faz diferença minha semana, é pouco, mas é muito diante da importantíssima alegria que renova meu humor.
Claro, não podia deixar de falar dos lindos poemas, sagrados e profanos, apaixonados e sinceros que me fazem ter mais vontade de ser e buscar nem que seja o mínino de tua semelhança. Se antes já era pra mim o próprio Dionísio que trás o Teatro como a mais perfeita arte que o ser humano pode compor, hoje mais do que nunca a sede de ti ver de volta aos palcos incrementando a absoluta loucura de inspiração de um ator me leva mais fundo na imensa fenda que abala a estrutura artística e me faz ser mais eu, ou seja, eu sou o que sou porque encontro em você a beleza de ser o que é amando a si próprio.
Meu velho amigo, que por várias noites arriscamos nossa reputação por míseras e inconcebíveis piadas que nos levam ao delírio através de gargalhas. Eu, porém tento te corromper e tu tentas se desviar, mas só nos sabemos a melhor forma de brincar.
Amigo de lágrimas que por inúmeras vezes soube distinguir os motivos de cada gota que veio a cair. Amigo que entende, compreende e me ajuda a compreender. Indica-me, não desliza e sabe perceber. És amigo que acolhe com as mais lindas palavras e me descreve da forma mais simples e adjetiva levando-me e descobri quem realmente sou e como estou.
E tuas lágrimas que um dia eu vi cair. Confesso que ainda não esqueci, pois a mais linda poesia foi recitada naquele momento e o poeta veio a chorar, era você recitando mais uma vez em lágrimas a beleza que só verdadeiro e forte amigo poderá recitar Te entendo, mas não te compreendo e não sei como já te odiei, não por você, mas pelos que me ensinaram, alimentando em mim o que quase não consegui mais enxergar que era você verdadeiramente.
O que posso mais dizer se não um enorme obrigado, mas um verdadeiro obrigado por sempre está comigo no local mais isolado que posso vir a me esconder. Dito isso, quero te pedir: ensina-me a ser um bom amigo assim como você.

 Edilson Gomes

Texto Dedicado um grande Amigo: Cleiton Lima

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