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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

O monólogo do Vazio

Edilson Gomes - O monólogo do Vazio
Aí você surge do nada, tão sem alma, tão sem vida. Até parece que lhe falta forças pra falar, mas que na verdade é apenas mais uma cena pra dar sequencia ao espetáculo da farsa. Algo tão artificial que de tanto uso, já se confunde com sua personalidade que naturalmente mal existe, e por mal assim existir pode até tomar essa artificialidade como sua característica pessoal.

Não me leve a mal, é que essas cenas de tão repetidas acabam saturando minha paciência como espectador. Talvez seja porque deixei de ser o protagonista dessa peça e você ainda não percebeu que ser coadjuvante dos meus atos não faz sentido agora. A influência, quero dizer, a sua má influencia já não faz mais efeito, pois já me sinalizaram que tal espetáculo vindo de tí é apenas um esquete mal roteirizada e que diga-se de passagem, apenas o ator poderia ser a salvação de tudo, poderia, mas não é.
Antes revertido de um elenco de grandes atores, seu espetáculo encantava meus olhos e me faziam sonhar naturalmente nesse roteiro, que sem perceber era escrito e adaptado por você. Seja lá qual seria o fim eu nem me importava. E com um fim aparentemente trágico, você me retirou de cena e me colocou na coxia. Com a esperança de voltar a contracenar com você, por um período esperei, mas o tempo me mostrou que eu já não fazia mais parte da sequencia da história, então me tornei plateia e assim me acomodei. Vi a farsa virar drama. vi o drama aos poucos perder seu tão grandioso elenco e hoje em uma farsa descarada e um tanto forçada, você surge em um sonso monólogo, tentando me prender a suas cenas um tanto ultrapassadas.


Porque caro ator, não volta a sua realidade e encara os fatos de um triste vida o qual apenas a superação seria sua alternativa de virar jogo? Porque caro ator, não para de criar cenas e deixe de viver de aparências e evita de vez de construir imagens de você para as pessoas, imagens essas que não condiz com a realidade, pois saiba que fora do palco tudo deixa de ser teatro e passa a ser falsidade? Porque caro ator, o mundo te prende a viver aquilo que não existe, pra que viver de aparências? Talvez seja esse o seu problema, não saber a hora de parar de fingir. Porque caro ator, essa mania chorosa de me procurar não transborda em quem deveria afinal me encontro na última fila da plateia, próximo à porta de saída e que hoje só continuo por pena. No entanto reconheço que alimento essa sua farsa, pois não existe espetáculo sem plateia, por isso ta na hora de fechar as cortinas e encerrar o espetáculo, pois no seu caso, recomendo que esse espetáculo tenha que acabar.

Edilson Gomes - O monólogo do Vazio


Embreagado de você! - Blog "Palavras de Amor"


Hoje queria dizer-te tão somente amo você
Mas não consigo segurar tantas palavras
Que borbulham em minha boca
Querendo sair ao encontro de seus ouvidos
Dizendo que é seu o mais belo sorriso
Dizendo que seus olhos são os mais bonitos
E que me alegram com um simples olhar
Que seu toque me acalma
E que quando me ama e me derrama a alma
Aí posso deitar, e sonhar, e amar
Que com você estou tranqüilo
E as palavras que digo
Que as palavras quero dizer
Não consigo mais segurar
Pois não há mais ninguém neste mundo
Além de nós dois, amantes, amigos
Paceiros, companheiros, seu marido
Queria hoje, como em tantos outros dias
Dizer tudo que não consigo mais guardar
Não consigo me calar
Palavras tantas, mas que me faltam
Porém que se resumem simplesmente
Em dizer-te que amo
Como nenhuma mente sobria poderia
E que por me embreagar de você
Te amo mais e mais a cada dia

(Fonte: BLOG PALAVRAS DE AMOR de Lufos)

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Guardo comigo

 Guardo comigo um carinho imenso o qual ainda não tem remetente. Guardo comigo esse prazer de ser um romântico de verdade acima de qualquer expectativas. Guardo comigo também a angustia de ser tão espontâneo e comum, mesmo que diante de uma possível novidade. Apenas guardo. É como um vulcão que cria expectativas para sua erupção, mas que ainda não deixa incerto sua atividade. Guardo comigo a possibilidade da felicidade a também da desilusão, pois ainda não encontrei que me encontrasse verdadeiramente. Diante daqueles que tiveram a oportunidade de conhecer-me, não souberam ou não quiseram sonhar comigo esse sonho de experienciar essa enfervecencia que guardo dentro de mim.
Guardo e continuarem guardando tudo que julgo ser bom, para que alguém assim tão bom, venha precisar e assim usar com o maior prazer possível, pois guardo com carinho, com carinho te darei. Já desgastaram tais solas a caminho desse sonho, já sonhei possíveis pesadelos que apesar da alegria me proporcionaram o medo. Mas de nada valeria a pena se a vida fosse tão certa e tão obvia. Pode ser amarga como for, incerta como é, cansativa e desgastante, mas o prazer do amar no momento certo, seja ela o tempo que lavar, nos faz ter a certeza naquela exato momento que o amor sempre valerá a pena. Mesmo que um dia após expor o que tanto guardo eu venha a me frustrar novamente, chorar novamente, gritar novamente e cair novamente no chão, os motivos que me fizeram sofrer assim foram o suficiente para me fazer um pouco, por um momento feliz. Se não der, não deu, após o conformismo guardarei novamente aquilo que chamo amor, mas agora com experiências suficientes para desfaze o feito e refaze-lo. E assim  esse dinâmico episodio da vida escreverá com lagrimas e sorrisos que o amor sempre valerá a pena.


Eleições Presidenciais - E lá vamos nós...!


" Assisti agora as entrevistas de parte dos presidenciáveis. Confesso que achei um pouco ofensivo o posicionamento do Bonner para com a Dilma, mesmo concordando 100% nas perguntas selecionadas por ele o qual deixou a atual presidente nitidamente desconfortável e irritada. Senti que ela ficou perdedida e totalmente contra a parede, sem fôlego pra respirar. A cara de ódio foi realmente a melhor parte.

Acho sim que devem haver mais perguntas como essas, pois serve como esclarecimento a população e também nos mostra as figuras totalmente diferente do que aquele universo maravilhoso vivido nas propagandas eleitorais. E dizer que deveriam haver tempo para exposição de projetos de governo pra mim é mimimi de resolvados, pois a propaganda eleitoral fantasiosa deveria deixar um pouco mais de serem fantasiosa e mostrar tais projetos. Não podia deixar de comentar a cara de pau da atual presidente em não expor sua opinião a respeito do corruptos julgados do seu partido. É uma nítida afronta a honestidade, como se não bastasse os vagabundos desse partido tratarem esses corruptos JULGADOS como heróis nacional! Eu mereço?

Quanto a entrevista do Aécio, por mais admiração que eu estava tendo por sua postura, notei um ar de artificialidade em sua entrevista, onde rir a qualquer momento pudesse transmitir carisma e simpatia. Teve até bom jogo de cintura e achei um pouco vazio sua justificativa quanto a polêmica do aeroporto próximo a sua fazenda o qual sempre um bom sorriso finalizava como um ponto final em suas frases.

Aguardo ansiosamente a entrevista de Marina (assim espero), pois quero ter a certeza se minha vontade de votar nela há de sustentar até outubro."

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Um dos sambas concorrentes mais lindos da Mangueira. Acho que ganha.

Compositores: Lequinho, Gilson Bernini, Junior Fionda, Cezinha Maluco, Gabriel Machado, Tico da Mikinha, Flavinho Horta e Igor Leal
Intérprete: Tinga

CLIQUEI AQUI E ESCUTE O SAMBA

SINTO O PERFUME QUE AS ROSAS
EXALAM DE TI, MANGUEIRA
FIZ DO MEU SAMBA O MAIS BELO POEMA DE AMOR
SONHEI... NO ESPLENDOR DA PRIMAVERA
DE FIDALGUIA ME ENFEITEI,
PRA DESFILAR AO LADO DELAS
DO ALTO DA SABEDORIA
VOVÓ ME DIZIA: CULTIVE VALORES
PRA DAR BONS FRUTOS
HÁ DE SE CUIDAR DAS FLORES

GIRA BAIANA E FAZ A GIRA GIRAR
ORAYÊ YÊ OXUM...
ORAYÊ YÊ MAMÃE, RECEBA UM CANTO DE FÉ
A IGUALDADE VEM DA FORÇA DA MULHER

VAI EMOÇÃO NUMA LINDA CANÇÃO
PAIRA NO AR, FEMININO É O TOM DA VOZ
UM ACALANTO A CADA UM DE NÓS
O MORRO SE CURVA A MAIS BELA
NOBREZA POR BECOS E VIELAS
DIVINA, ETERNA MENINA
CONDUZ O ESTANDARTE, FASCINA
"DONAS" DA NOSSA ESTAÇÃO PRIMEIRA
MARIAS, MULHERES GUERREIRAS
DA SIMPLICIDADE, A NOSSA SAUDADE
DONA TU ÉS A LUZ DA MINHA INSPIRAÇÃO
ABENÇOANDO A PASSARELA
LEVA O MEU CORAÇÃO...

LÁ VEM MANGUEIRA, MARAVILHOSA
O QUE SERIA DO VERDE SEM O ROSA

Crédito: www.facebook.com/tercarnavalesco

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Nous allons préparer le déjeuner! Vamos preparar o almoço!

Um final semana o qual desejo a todos os grandes trabalhadores do Brasil, de muito descanso. Confesso que ainda despertou em mim aquela maravilhosa vontade de estar com os amigos, de brincar, de rir, de fazer aquela farra, mas o cansaço da semana falou mais alto e me recolhi em casa, claro, sem falar do aperto financeiro que todo solteiro vive. Assim, essa dinâmica nova fase que vivo está cada vez mais desafiadora e está me proporcionando os melhores momentos que qualquer um queria viver. Então vamos lá ao resumão

O Fogão

Para cozinhar é preciso de comida, isso eu já  havia comprado, mas principalmente do fogão e o gás, que de fato, por tantos gastos na transição dessa nova fase, em minha vida está sendo um maior desafio. Bom, para isso eu teria que arranjar algum meio para sanar isso e por graças divinas lembrei-me de uma conta poupança antiga que deixei a cargo da minha mãe para depositar dinheiro toda vez que eu a repassasse.  E de fato, sonhando eu ter uns 200 ou 300 reais em conta solicitei minha mãe essa cartão, mas para minha surpresa havia muito mais. Mãe é mãe e a minha não é diferente, por um período parei de depositar e ela continuou o que me proporcionou uma boa quantia em conta. Antes de sair de casa eu tinha umas contas a pagar, quitei esse valor, comprei meu fogão a vista, comprei meu botijão de gás e ainda me sobrou um bom dinheiro para complementar a alimentação, isso sem falar de gastos complementares de frete, moto táxi, mangueira e por aí vai.  Salve bendita poupança, salve Mamãe que se não fosse ela não teria conseguido nada disso.

 Pois bem, o desafio agora era cozinhar. 

Esperando por dois amigos que ficaram de me ensinar as práticas e segredos culinários, me vi por duas inúteis horas a esperar estes dois que obviamente não apareceu, o que me deixou muito chateado, mas como um bom leitor sabe, o Edilson não costuma desistir. Ele se ferra, mas não desiste. Sem pensar duas vezes peguei meu celular e tentei estudar como se faz esse bendito almoço. Em meios as trapalhadas e minha falta de prática fui tentando, isso porque não falei da imensa dificuldade de se preparar um almoço em panelas pequininíssimas e sem a mínima condição espacial. Pois é, mamãe havia me doado umas penelas um tanto inadequadas, mas que me quebrou o galho.



Foi realmente uma luta travada, além das minhas péssimas condições psicológicas, a fome, a dor na barriga que eu estava, a impaciência, minha insegurança e sem falar na minha natural mania de ser desastrado. Diante de tudo isso, em mais de duas horas de luta eu finalmente consegui. Preparei um almoço que apesar da fome, meu paladar pode noificar com exatidão, estava uma delícia! Claro que em meios aos meus exageros e a fome o qual eu estava, mas apesar disso tudo, a noitepude saborear a mesma comida que ainda preservava uma maravilhoso sabor que me proporcionou um jantar nada leve. Confesso que ainda um pouco salgado, devido ao uso do tempero salgado e do sal acrecentado sem nenhuma instrução, mas nada que comprometesse o sabor final. Para mim, dou uma nota 9, que mesmo sempre prática e sem instruções objetivas, pude proporcionar em meu primeiro almoço uma maravilha culinária! kkkkkk Adoro meus exageros!

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Seguindo...

Eu estava esse dias sem internet móvel o que me impossibilitou de atualizar meu blog. Não que isso seja uma obrigação diária, mas para que eu não possa perder a dinamicidade dos fatos e registrar minha trajetória sentimental, devo seguir a risca essa minha vida de blogueiro.

Bom, antes tenho que lamentar essa minha vontade de atualizar o blog a alguns tempos e não consegui, pois perdi muitos momentos os quais poderíamos ganhar uma safra de bons textos dessa minha mania maluca de viver. Chorei como sempre, amei como nunca e transei com meus sonhos, infelizmente não literalmente, mas poeticamente. Sofri pra varear e questionei sem pensar, revivi o que estava morto e conheci minha rotina maluca do desejo, mas nunca fui tão variável como eu estava esses dias. Quero salientar que ainda não tem destinos os sentimentos do coração, pois ainda está perdido nesse buraco negro de uma galaxia tão distante quanto minha procurar por alguém para mar.

Não, de hipótese alguma, desistirei de amar novamente, pois é para isso que a vida tem sentindo, para que todos os sonhos e suas possibilidades floridas em dores de impossibilidades nos ensinem que sempre o amor vai valer a pena. 

Bom, hoje to recebendo visitas dos meus amigos da comunidade fonte de água viva que carinhosamente me convidaram para dirigir uma de suas esquetes que irão levar para o Festival Recado de Teatro, com isso tive que chama-los para ensaiar aqui. Além disso parte do cenário está sendo construído aqui, o que está nesse momento está tendo uma baita barrulheira. Sem falar no Cleiton Lima que está nesse momento me olhando, cobrando o inicio do ensaio. Bateu a preguiça e a minha inspiração de continuar com essa postagem também... #partiu. rsrsrs

Amo demais sua história, imagina se eu tivesse conhecido ela.



quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Repostamento - PRA NÃO PERDER O CONTEÚDO

TEATRO EM MINHA VIDA 
Como tudo aconteceu

 A Cia Camarim de Teatro faz parte da minha vida, desde os primeiros anos que iniciei na minha vida artística. Quando engessei no mundo encantado do teatro me vi na necessidade de buscar profissionalizar minha arte para vivenciar com mais dedicação tudo que ela me proporciona. Até então passei dois anos participando de projetos e festivais ainda em cunho educacional, tais como o festival que foi fundamental para minha participação de vez no teatro, Festival de Talento das Escolas Públicas (FESTAL) que foi onde tudo começou. 

Tudo na minha vida acaba sendo engraçado, muitas vezes até em momentos triste de minha vida toma rumos cômicos. No teatro não poderia ser diferente. Em 2000, no dito FESTAL, minha escola me convidou a participar do grupo de teatro que nos representaria no dito festival. Fui em um ensaio e sem pretensão nenhuma ensaiei alguns papeis. No entanto meu desinteresse não me levou a prosseguir, até que chegou o grande dia, que até então me pegou de surpresa. Vi escolhas com esquetes muito bem produzidas, atores muito bem ensaiados com figurinos excelentemente trabalhos. Foi de encher os olhos. Foi então que partiu um certa curiosidade, como realmente está a esquete da minha escola? Queria eu não ter tido tamanha curiosidade. Fomos o último a se apresentar e definitivamente foi uma das piores esquetes que assisti. O texto eu não poderia dizer que fosse tão mal, afinal de contas falava da assustadora lenda do Açude do Vavaú, do bairro da Outra Banda. Mas a marcação, a projeção de voz, o cenário, o figurino... vergonha alheia nesse momento.

Parece ser petulância minha falar de forma tão negativa de um trabalho que nem ao menos me esforcei para melhorar ou construir. Mas ei-que nasci o motivo maior de minha entrada no mundo do teatro. Me vi na responsabilidade de melhorar esse trabalho, um trabalho tão ruim que levou aos jurados solicitar aos atores que se apresentasse novamente, pois nenhum compreendeu o que fora passado. Isso pra mim foi o fim e desceu sobre mim a responsabilidade de mudar isso. Ver a escola que lhe ensinou ler e escrever sendo humilhada artisticamente para toda cidade é definitivamente deprimente. Então saí daquele teatro disposto a mudar esse quadro. Aquele ano, minha escola ficou em 17º lugar e só não ficou em 18º porque só tinha 17 escolas concorrendo, incluindo a minha.

No ano seguindo não medi esforços para me aplicar no teatro. Estudei, pesquisei e busquei com as fontes disponíveis na época tudo para que então um trabalho de qualidade fosse executado. Chega então o FESTAL e me vejo com muitos amigos todos inteiramente dispostos a trabalhar. Então com ajudinha da minha amada Mazé, eterna coordenadora pedagógica e amiga, montamos uma linda esquete que chegou chegando. É fato que tínhamos grandes concorrentes na época, como Caic, e o Santa Rita que eram até então pioneiros no teatro escola. Chegamos chegando e fomos sem sombra de dúvida a grande supresa naquele ano. Não ganhamos, mas demos um gigantesco salto do 17º do ano anterior, para 4º lugar. Foi realmente empolgante. Foi a partir dali que surgiu essa minha paixão pelo teatro e que se estendeu nas edições seguintes.

Na minha última participação, eu já estava no ensino médio e competindo pela Escola Santa Rita que injustamente ficou em segundo lugar, perdendo para um clara e cínica plágio feita pelos alunos da Escola do Santa Rita.

A BANDA.

Minhas raízes sempre foram de grandes artísticas, principalmente grandes músicos que poetizaram nossa árvore genealógica. Geração passada de pai pra filho e que logicamente deveria continuar com meu nascimento, deveria. A cobrança de minha família, principalmente de minha mãe e meu pai para que eu e minha irmã ingressasse na carreira musical sempre foi extremamente grande, ao ponto de por diversas vezes chegarmos a entrar em conflitos. Já quando criança fomos matriculados nas aulas de teoria musical, que na época era ministrada pela magnifica musicista, professora, poeta e compositora do Hino de Maranguape, Ofélia Gomes de Matos. 

Lembro-me com detalhes das aulas, assim como as diversas tentativas de aprender algo que realmente não era o dom guardado em mim. Minha irmã, porém sem muitas dificuldades, exercia o desejo de nossos pais ao ponte de por duas vezes se apresentar em um teatro lotado, matando os dois corujas de orgulho. Eu nunca saí da escala musical, e nunca toquei mais de uma partitura completa o que me deixava angustiado, pois também queria de alguma forma orgulhar minha família. Empolgados com tudo, minha irmã queixava-se com meus pais da dificuldade de ensaiar sua musicalidade por não ter um piano. Com muito esforço minha mãe comprou um teclado que para mim não deixou de seu um brinquedo e para minha irmã apenas fora um objeto de luxo que em pouco tempo deixaria no canto da parede a merce da poeira e do tempo. Minha mãe, a base de muita reclamação se desfez do teclado e voltamos a ser penas músicos teorizados.

Meu pai músico da Banda Municipal João Inácio da Fonseca desde sua fundação, queria de todas as formas que fossemos músicos, o que nos levou mais uma vez a voltar para as aulas teóricas e agora práticas de música. Eu com meu trompete amassado e minha irmã com uma clarineta. Ela não seguiu, eu insisti. Insisti até demais. Por diversas vezes, exatamente quatro, me vi na loucura insistente de entrar na banda. O mais frustante que com meu primeiro instrumento, quando aprendi a tocar por completo minha primeira música em minha primeira apresentação oficial, deparo-me com meu instrumento sucateado. Foi aliviadamente frustante. Toda minha dedicação estendeu-se na passagem de minha infância até a adolescência e não rendeu frutos e muito menos uma vaga na banda municipal.

Pode até ser que minha falida carreira de músico não tenha orgulhado meu pais, mas os frutos vindo dessas inúmeras tentativas gerou em mim uma sensibilidade musical até hoje aproveitada no teatro. Tornei-me então compositor das canções nunca ouvidas e nunca tocadas, gerando um acervo de grandes clássicos pessoais que somente eu sei o tom, melodia, letra e ritmo. Soma-se então ao minha vasta coleção de frustrações artísticas

A PORTA.

Tudo relacionado a minha carreira artística está ligado, pois tudo ou quase tudo surgiu no mesmo período, com a mesma intensidade que se gerou. Toda essa minha desventuras na música e aventuras no teatro andaram lado a lado. Após uma da edições do FESTAL queria eu dedicar e conhecer mais e mais sobre o teatro e busquei em fontes próximas cursos de teatro. Em minhas aulas de teoria musica, já ministrada pelo maestro e professor Teta (Eliomar Nunes Costa), crescia dentro de mim um certeza quase que inevitáveis: "eu não tenho dom pra tocar instrumentos".

Cheguei um pouco tarde no Teatro Pedro Gomes de Matos que na época era chamado de Espaço Cultural, já desestimulado com essa verdade que não saia da minha cabeça. Subi as escadas e fiz aquela pausa dramática antes de abrir a porta e começar mais uma noite a aula. Pensei, pensei e resolvi não então, voltei com muita adrenalina na cabeça e muito alívio no coração. Eu poderia ter feito isso a muito tempo, mas as condições nunca eram favoráveis. Desci as escadas escorregando no corrimão e sem pretensão nenhuma olhei curioso para o prédio a frente do teatro, a Casa de Cultura Capistrano de Abreu (Fitec).

Ao chegar na calçada conseguia escutar muito barulho e muita gargalhada. Já apaixonado, identifiquei que se tratava de um curso de teatro que sem pensar duas vezes resolvi olhar. Ao entrar no prédio refleti algo interessante a respeito do que eu estava sentindo antes de abrir a porta para o curso de teoria musical e o que estava sentindo naquele momento antes de abrir a porto do curso de teatro. Percebi que os sentimentos eram opostos, as sensações eram distintas e a adrenalina era extremante maior. Senti que não haveria espaço para timidez naquele momento, mas nunca imaginei que ao abrir aquela porta tudo em minha vida mudaria, tudo mesmo. E com muita educação, calma e cuidado abri devagar a porta que mudaria para sempre o rumo da minha vida.


terça-feira, 5 de agosto de 2014

Palhaço preso na piada que a vida conta :(


Esse meu inconstante coração tá querendo me dizer alguma coisa. É mistura de saudades com tristeza, um gosto de ausência com indignação, uma sensação de arrependimento com mágoa. Nem ao certo o que realmente é isso, mas tô completamente confuso. Vem apenas aquela imagem como se fosse uma vasta lembrança, uma distante lembrança do que se passou. Algo bem distante em minha memória, mas tão doloroso quanto um recente machucado, que de fato é. Vindo outra vez inquietas sombras, dessa vez não para me atormentar, mas para me confundir e deixar esse desconforto apego ao que se passou, como se eu ainda não estivesse me acostumado. Confesso que me acostumei e estou levando minha vida na boa, a pior fase já passou, mas como quem queima a língua com café, ainda passarei um bom período sentindo aquela dormência no meu coração e estarei ausente por um tempo de sentir o paladar do amor.

É chato está ausente de uma das melhores sessações do ser humano, o amor. Aquela adrenalina de ser conhecer e vivenciar com alguém uma experiência nova no amor. Saber que ainda não sentirei isso por uns longos 2 meses é realmente torturador. Mas é bom que eu passe por isso, pois toda prova de sofrimento vem juntos com o ensinamento que a vida nos dá e irei ser fiel a essa disciplina, vivenciando passo a passo dessa fase chata de viver.

A vida nos prega surpresas e confesso que estou rezando para que a ela me proporcione uma delas. Sair dessa desconfortável situação seria bem, favorável. Ratifico que não estou sofrendo como antes, apenas sinto essa sensação desconfortável da ausência e suavemente doí.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

NOTA DE REPÚDIO! kkkkkk

Barraqueira da Mayara e o sonso do
Marido dela  Juliano Conte que
 infelizmente ainda gosto dos dois kkkk
Aí a gente perde a sensibilidade artística e poética e escracha de vez. Sinceramente há momentos que temos sim que descer do salto pra colocar o povo no seu devido lugar. Já pensou?! Umazinha aculá chama MAYARA MORGANA veio arrogantemente contra-argumentar sobre tal postagem o qual a citei claramente na minha página do facebook e do blog. kkk

Já que ela une-se ao inúmeros leitores que prestigiam minhas postagem, deixou então registrado minha nota de repúdio a essa declarada ofensa a liberdade de expressão. Quem ela pensa que é? Sem falar que o sonso do marido dela ainda comunga de tais argumentos deploráveis. Um atitude infantil e sem sombra de dúvida ridícula vindo de uma pessoa aparentemente amável e respeitosa, descer as estribeira, querendo de todas as formas me colocar em estado de constrangimento.

Quer saber o que é constrangimento MAYARA MORGANA, reveja seus atos contra um "amigo" que pensava que o considerava "amigo", analise os fatos, subtraia as consequências e some tal status e verás o que de fato seria constrangimento!!! (VACA KKKKKKKKKKKK) Ela é tão imunda a tal ponto de parar-me no corredor do meu ambiente de trabalho para tomar satisfação. kkkkkkkkkkkkk

Contra fatos não há argumentos! Você, MAYARA MORGANA, sim agiu indevidamente contra nossa amizade e me expôs numa situação sentimental constrangedora o qual a minha ausência ou presença em sua "festinha" resultará no mesmo sentimento amargo da vergonha e nem ao menos teve a decência e consideração de me consultar com antecedência. Sabes como ninguém que esta fase o qual me refiro já passou, mas ainda comungo de amargas lembranças o qual ainda mexe muito com meu comportamento.

Espero ter deixado claro minha nota de repúdio contra essa atitude, caso não tenho ficado guardarei eternamente esse triste atitude o qual me decepcionou tanto. kkkkk