Meu coração pulsa de alegria ao me imaginar de volta. Aquela adrenalina que só a platéia lotada (ou não) pode proporcionar. Aquela ansiedade gostosa de preparar sempre o melhor, mesmo que o diretor insista em dizer que já basta. Aquele suor que só quem busca a perfeição pode ter. Aquele estado de êxtase romântico quase infinito, que nos faz acreditar que quem cansa pelo teatro, alcança o indolor dos sentimentos reproduzindo em si sensações de prazer.
Sou eu no teatro e o teatro é em mim, pois é aquecer não somente o corpo, mas o espírito. É alongar aos possibilidades na simplicidade do texto. É despedir-se do contexto cotidiano e se expor em outros sonhos ou pesadelos, e deixar que se hospede no meu corpo qualquer ideia e qual qualquer um. É contar uma história, sendo a história.
Seguirei, agora sem medo.
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