Quando meu coração já não pulsava ao ritmo de sentimentos, quando meus caminhos mudava conforme a direção do vento, quando um mais um nem sempre era dois, você chegou. Chegou como quem não queria nada, que não fosse minha amizade e já de cara conquistou muito mais do que eu queria ofecerer.
A descrição e o diálogo ancorou minha atenção. Me trouxe pra uma realidade o qual eu não sabia mais voltar e aos poucos nossas diferenças ficam evidenciadas. Mas engana-se, caro leitor, que tais diferenças esfriou nosso diálogo, pois aí que descobrimos que nossas diferenças nos aproximavam ainda mais. Foi aí que descobri a importância de um quebra cabeça, pois para que uma imagem fosse formada é necessário peças diferentes, e assim como nós.
Estacionamos nosso propósito na rua e nos deixamos guiar pela euforia. Com a ânsia de um sonho novo, nos deixamos ser manuseados como lápis a nossa história.
Como há de ser, todo começo tem seu meio e seu fim. Vivemos o começo, enrolamos o meio e decidimos o fim. Óbvio que alguém há de sofrer a mais e quem não seria se não o autor que vos escreve? No entanto, mesmo diante desse sentimento de profunda insubstifuição, que há de custar a passar, em meio as lágrimas sei que tudo que vivemos, apesar de curto foi suficiente para se tornar inesquecível, por isso valeu a pena.
Agora, estaciono meu coração para que o motor agora aquecido venha esfriar, para que futuramente eu possa seguir o meu caminho seja lá onde for.
No mais, obrigado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário