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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Pois o amor é confuso

Vem a madrugada numa composição de uma noite breve, mas que ilude-me de tal forma que eterniza meu sofrimento no silencio que só o frio de uma manhã escura pode proporcionar.

Guardo-me no silêncio proposto e refugio-me na minha insistente solidão, pois o tempo ainda não é meu amigo. E por não ser meu amigo, deixa-me como estranho nessa fraca relação do viver.

Propositalmente sinto-me assim, mas adepto de uma improvisação que só quem amou sabe o que quero descrever. Não basta sequenciar palavras em estranhas combinações, basta sim, uma combinação de estranhos sentimentos para nos levar novamente ao "estranho", que de certo modo é conhecido, mas que mesmo diante do roteiro calejado da dor, nos leva iludir-se a uma final tristemente feliz.

Não julgue, caro leitos, minhas palavras como sem lógica literária, pois o que há de prevalecer é sua logica sentimental entre laços e entre laços de uma dor que só se descreve em palavras, e a dor há de saber que nem sempre sabemos descrever.

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse sempre é o gosto da madrugada: solidão. Ser reflexivo e nostálgico, amoroso e mais filantrópico. A questão de amar também é fundamento da madrugada, é quando a solidão chega e atinge-nos como uma bala. Sempre somos vítimas de coisas assim. Mas enfim, sempre crer em coisas boas é fundamental. Eu como um alguém que ao menos sente afeto por ti, quero que você não fique mais se sentindo só, afinal, nunca é bom. Quero que você seja mais sorridente nessas horas, mesmo que já tenha sido. Basicamente é isso. Amor é um sentimento, mas que logo tornou-se veneno, e nisso não podemos negar, mas enquanto ainda estamos em meio dos efeitos dessa substância fatal, é negável dizer que tudo isso que sentimos, foi ruim.