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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Mais um história de amor - 01

PARTE 1
Blog do Edilson Gomes
Meu coração seguia em um rumo incerto, em caminhos diversos, em variáveis sentimentos que me proporcionava sensações de terrível tortura sentimental. Eu estava perdido, não sabia ao certo para onde seguir. Queria amar novamente, queria sentir de novo naquele sensação gostosa de amar e principalmente ser amado.  E ser amado de forma verdadeira e extremamente natural. Mas como sentir uma naturalidade em algo que a todo custo eu forçava meu coração a sentir. Era uma, duas, três pessoas assim. Em um súbito de loucura me via amando, como assim amar? Não! Calma, era apenas um momento, acaso ou não sabia mais o que era amar? Um dia amando, outro perdido, outro seguindo, querendo fugir, havia dias de medo, outros de alegria, mudava o meu rumo e em outro dia tudo voltava ao normal, só o que não era normal era esse minha indecisão de amar. Então parei e me vi só, e quando me vi só encontrei a injustiça se fazer presente naquele menino que só queria amar e cobrar o seu direito de ser amado. Era de fato meu coração desacostumado com a solidão querendo de voltar sua real utilidade que era amar, e eu irresponsavelmente não me via mais na capacidade de entregar-me a sentimentos e as oportunidades que iam surgindo. Sim, caro leitor, houveram oportunidade reais capazes de proporcionar uma história nova em minha vida, mas foram a ansiedade e o desejo de querer tanto que portanto eu os perdi ou deixei que me perdesse.  Amores passados estavam no meu presente dentre inúmeras possibilidades que iam surgindo. Talvez, caro leito, essa saudade causaram em mim uma inconformidade descontrolada, que me impediram de ver felicidade na solidão. Eu me encontrava em olhares dispersos de abraços apertados que me deixavam de uma forma ou de outra escapar. Quando tudo seguia em uma possível felicidade, bastava um olhar disperso no meu interior que eu descobria que não era assim que eu devia seguir. Os amigos me ajudavam a tentar encontrar uma resposta para toda essa confusão em minha vida. Eram conversas intermináveis que mais pareciam terapias de amor. Era contrastadoras a forma que eu relatava esse minha inquietação, mas achando absurda e totalmente desnecessária até que eu fui vencido pelo cansaço, o mesmo cansaço que um dia me fez acreditar no fim.

Aos poucos eu descobri a capacidade de me amar, olhando no espelho o reflexo do meu interior que naquele momento estava tão frágil, tão exposto a qualquer um. Aos poucos fui encontrando a razão, ao poucos a razão me encontrou. E encontrou-me fragilizado, confuso, mas decidido a normalizar esse fúria que passo a passo me fez seguir em caminhos que me levou tornar tudo tão natural. Os meus passos já estavam calmos e aos poucos fui esquecendo o lamentável propósito, aos poucos fui, ao poucos. Então, seguindo normalmente, como um simples mortal que apenas vivia o hoje na esperanço do futuro. Um futuro que aos poucos se tornou meu presente assim tão simples e tão comum e tudo voltou o que era antes, aos poucos...

Então você chegou...

Um comentário:

Anônimo disse...

O amor é um sentimento bom, perfeito, que nos faz se sentir bem, mas sempre há um ou mais sentimentos que, ao se entrelaçarem, infernizam-no, destroem-no e entristece-nos. É uma das piores coisas do mundo, a mesma que nos faz dizer que "amor é nada" ou que é uma droga. Mas fora isso, procure esse teu amor, meu caro, afinal, aos poucos e de forma "controlada" - procurando evitar o que destrói esse relacionamento todo -, seja feliz com ele, não ligando para demais problemas que surgirão. É clichê desistir de algo por ter previsto algum problema, mas seja forte, tão forte, assim como é esse sentimento chamado "amor" visto na maioria dos casais.