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quarta-feira, 19 de julho de 2017

Amargo

Nem sei ao menos como cada palavra está sendo escrita aqui, já que tudo precisa ser pensando e processado até que eu venha a digitar. Refiro-me ao sentimento amardo de vida. Não que eu seja ingrato, mas é como se tudo que estou fazendo fosse tão repetitivo e cansativo que aos poucos vieram perder o seu sabor. Daí o motivo pelo qual retorno usar a expressão "amargo". Reforço: Não sou ingrato, sou eu que perdi ou esqueci o bom gosto.

Me divirto e ainda dou risadas, mas aquela sensação no peio de encolhimento, que me leva a ter sensações de sufoco e angustia vez por outra retira minha atenção do entretenimento. Levanto a cabeça e aquela tontura que me desnorteia do foco que nem ao menos sei qual é. Falei da tristeza? Se não, perdoe-me pela confusão e desorganização do texto. É que ainda as ideias vem misturas e como conta godas aqui nos meus dedos. A tristeza é completa, minha imagem de desleixo talvez seja a figura mais clara de como estou. É com minha péssima  imagem que finalmente posso mostrar a harmonia do interno com o externo da minha vida.

Os conselhos são escassos, porém valiosos. Aquela vontade de gritar para todos como me sinto agora vem me retrair com a certeza de que serei desviado pelos mesmo conselhos valiosos que conheço e que eu também eu usaria. se assim fosse o contrário.

Depois de longas viagem na minha inquieta e ardente cama através do pensamento, horas depois consigo dormir. Mesmo que seja quando todos estão se preparando para acordar. É como se de fato, o retrato da minha rotina estivesse tão inverso do comum que até os mínimos detalhes, como o de dormir fizesse parte da orquestra desarmônica. Depois que durmo, se durmo, sinto aquele sono franzino e desconfortável. Me fazendo remexer no verdadeiro bailado do cansaço. Na luta do sono perfeito meu corpo desfalece, acordando breve para mais uma manhã.

Depois falo das minhas tonturas... ou já falei? Enfim, sem mais!




Edilson Gomes

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