Meu caro leitor. Poder até lhe parecer ingratidão, se por
ventura eu desacreditar de sua existência. Mas é que, por muito tempo tenho
acumulado certas frustrações artísticas que tem despertado em mim muita descredulidade.
Desde já aceite minhas sinceras desculpas. Há de compreender o coração deste artista
que vez por outra ou quase nunca dá as caras por aqui.
Em mais uma frustração pincelo estas palavras com os mais
puros e amargos sentimentos de... deixe-me pensar em uma palavra menos
objetiva, já que o texto se aparenta tão rico em seu desenvolvimento...
desisto! O que quero dizer é que minhas palavras hão de pautar minhas
desventuras artísticas, tais como, mais um texto que com toda empolgação me
disponho a escreve-lo no entusiasmo de vê-lo montado. Isto, porque inicialmente
era apenas um simples texto para alimentar minha saudade em atuar, e, diga-se
de passagem, escrever. Minto. Escrever nem tanto, haja vista que tens fugido de
mim aquele espírito criativo o qual tanto me animava em pôr as ideais no papel.
Este foi até mais complicado de escrever pela sua complexibilidade de conteúdo
e a riqueza nos temas abordados. Com ajuda do meu amigo e os estudos do elenco,
o concluí com sucesso.
A frustração se vale pela singela ideia de ser simples e
concluí-lo complexo e rico. Além de animar-me em participar e dirigir um
possível esquete também simples, mas que dado à empolgação, cresceu em ideias
pelo entusiasmo do elenco e meu. E assim, como tais outros textos, o arquivei
na gaveta de minhas frustrações, dado ao risco do surto da pandemia que alastra
a humanidade e assusta o elenco. O mais irônico de tudo é que o texto aborda a
crise que esta pandemia tem causado as pessoas e seus respectivos trabalhos.
Nos tornamos tema do nosso próprio texto.
Eu não os culpo.
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