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sábado, 19 de outubro de 2013

No Divã


O amado chuveiro, diferente do tão rotineiro palco que abriga minhas conclamações musicais, hoje me deparei com um divã que veio sem dó e sem piedade fazer-me refletir sobre vida artística e minhas contribuições, colocando em minha mente a seguinte questão: eu sou um ator metido a publicitário, sou um publicitário metido a ator ou não sou coisa nenhuma. 


Não sei porque motivos essa reflexão veio a mim, se antes mesmo me intitular-me publicitário eu já estava envolvido nas entranhas do teatro. Talvez tenha sido essa minha fase que em baixa produtividade me faz imaginar que não sou tão capaz de acompanhar o ritmo de minhas ideias que fervilham em minha cabeça. Ideias que requer um pouco mais de esforço e dedicação de terceiros. Ideias que se perdem ou se modificam com constância, motivado por essa individualidade criativa que não sai de mim. E não é falta de esforço, também vem dela esse meu medo, confesso. Mas devo salientar que ninguém tem medo algo se antes o algo lhe chegou a faz mal e esse medo já me é o principal vilão de ocasiões passadas.

Sou publicitário, sou ator, não julgo que meu talento seja o melhor, mas com auto conhecimento devo salientar que esses dons em mim se destacam. Você, caro leito, tem a liberdade de julga-los sem minha justificativa. 

Voltemos ao caso. Essa crise que a chamo de "crise reflexiva" certamente veio por algumas frustrações advinda de inúmeras atividades por mim executadas, que até então não foram compreendidas ou finalizadas, principalmente finalizadas. Minhas ideias são geniais, diga-se de passagem, mas não tenho o patrocinador adequado. E quando falo de patrocínio, não me limito a recurso financeiros, mas também a simples apoio motivacional de pessoas próximas. Sim, esse tipo de ajuda é tido por mim como patrocínio, pois alimenta a minha fonte de produzir e construir por ideias em pratica. 

Estou rodeado de idealizadores e nada mais, pois idealizar é apenas o primeiro passo, temos o planejamento, o orçamento, dentre outros que por fim chegamos a execução. Talvez eu esteja complicando a linha de raciocínio, bem meu estilo, compreenda então esses adjetivos e etapas como pessoas, daí então podemos chegar a uma reflexão lógica.

Vou finalizar esse texto, sem finalizar reflexão, tais como os projetos e ideias abordadas até então, como prova que o que faço ainda não tem ponto final. Esse ponto eu ei de colocar, mas ainda não sei, talvez eu precise perceber que o ponto final de muitas coisas deva ser colocado no início e não no fim.

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