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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

O circulo Vermelho no meu verde e amarelo

(1ª Parte)


Quando te vi pela a primeira vez, o seu diferencial atingiu o meu comum e mexeu de certo modo ao ponto de despertar em mim uma vontade CONTROLADA de querer lhe ver e conhecer. Diante da situação e do meu próprio cotidiano, pude adiar essa interferência em minha vida, que a meu ver mexeria legal em mim, e mexeu. Então, por acaso a gente conversa pelo facebook e ao desenrolar da conversa descobrimos um desejo em comum, de conversar um com o outro. Talvez esse nosso cotidiano tão diferente, nos proporcionou esse receio. E então, bastou apenas um círculo vermelho para retirar aquela amarga derrota da verde e amarela. Quase que sem condições você já estava em meus braços, mas não como eu queria, mas como qualquer torcedor da camisa amarelinha estaria. Me vi na responsabilidade de cuidar de você, mesmo achando que a ordem dos fatores estivesse um pouco alterada.
No entanto, não me prendi aos detalhes da vida, não vi nem revi motivos e evitei ao máximo não abusar de sua ingenuidade e incapacidade de tomar conscientes decisões e me restringi. Evitei o pior, no limite da minha humanidade, evitei. Posso sim dizer que apesar dos limites morais impostos por mim aquela noite, foi diferente, foi divertida, foi trabalhosa e me proporcionou vivenciar tudo com muita alegria e dedicação. Você sujou minha casa, mas limpou meu ego, você abusou do meu corpo, mas deixou intacto meu coração, você completou, mas em um amanhecer que mesmo diante da minha torcida para que assim demorasse a chegar, você partiu. Deixou comigo apenas a saudade e a certeza de que as vezes o amor se manifesta de forma passageira em nossas vidas, espalhando rastros de sensações, e pode sim proporcionar degustações de prazer e carinho, de amor e respeito, por mais passageiro que seja, mas você veio e foi legal, sem amarrar e compromissos.

Após sua partida, assim como qualquer pessoa, eu fiquei com receio, e sem saber como agir, sem saber como falar ou lhe dar com tudo isso. Por mais que nossos caminhos dificilmente poderia se cruzar, por mais que nossos ciclos de amizades fossem favoráveis a um desencontro. O receio de não saber lhe dar com a situação veio em mim. Por mais bobo que seja da minha parte, por mais desnecessário que seja, sim eu fiquei preocupado com tudo que aconteceu, como se do nada você viesse me culpar por forçar qualquer coisa, sendo que na verdade o que fiz foi cuidar de você da forma mais carinhosa possível, mas mesmo assim eu fiquei com receios.

Meu receio, por bem logo passou e em mim apenas ficou a expectativas de que tudo pudesse seguir seu caminho. Bom caro leitor, para quem lê essa postagem e acha que estou definitivamente apaixonado, devo informá-lo que tal relato se baseia em uma situação inusitada em minha vida o qual naturalmente tive que poetizar, pois a naturalidade dos fatos não poderia de forma nenhuma seguir outro rumo. Por mais belo e singelo sejam a forma que relato o que aconteceu, confesso que ainda não estou apaixonado e se atentares o que vem pela frente verás os motivos pelo qual tudo ainda não seguiu esse rumo aparentemente "certo".

Após a calmaria, do nada você chega em meu facebook para simplesmente lamentar o que aconteceu, como se não soubesse a importância de tudo e jogasse tanto carinho e cuidado pela janela, como se não se importasse "se importando" comigo. Jogando de forma tão incerta uma noite difícil, porém controlada. Como se não soubesse que entre erros e acertos estávamos juntos ali, naquele momento e nos divertimos, sem se importar com o ontem, hoje e depois independente de compromisso com o outro ou não. Dai caiu a ficha que eu poderia ter sido usado como consolo, como passatempo, distração ou coisa parecida, como se eu fosse também aquela bebica ingerida no momento da diversão, mas que no dia seguinte eu lhe proporcionasse tal ressaca o qual me culparia por simplesmente estar com você. Foi de fato um banho de água fria, mas que rapidamente fui esquecendo de forma simplificada e amigável em minha vida. Evitei contato e qualquer possibilidade de expressar frustração ou coisa parecida. Afinal de contas, por ter te conhecido apenas uma noite, por ter pouco vinculo ou por não estarmos tão ligados até então, foi até fácil esquecer você. O que não devo dizer pela situação que tive que passar depois, mas enfim, facilmente passou.

No entanto a vida nos proporcionaria outro encontro, em outras situações o que me levará a contar logo mais. E entendam caro leitor, não estou nem estava apaixonado e meu relato se baseia apenas na frustração de ser jogado contra a situação, pois não havíamos compromisso com ninguém, muito menos um com o outro, apenas com o respeito que ao menos da minha parte foi cumprido rigorosamente. Essa virtude que devemos ter com qualquer um que cruz nossas vidas. Sim caro leitor, é como se sua mente viesse gritar em minha mente exclamando afirmações que por mais precoce que seja eu preferiria não escutar. E se,  caro leitor, eu tivesse a pretensão de me apaixonar no primeiro encontro que mal há nisso, acaso não acredita amor a primeira vista? Sim caro leitor, por mais que seja essa dura resposta exclamando em minha mente ou imaginação eu tenho o dom de ousar.

Caro leitor não julgue tão rápido um coração tão jovem. Entenda-o como um simples pássaro que buscar somente o céu pra voar e que ao bater das asas possa ser levado contra ao vento e com o vento se ver em um destino que não busca apenas prende-se ao obvio dos sentimentos. Caro leitor, seja leve ao me julgar, por mais que foste a primeira vez que me encontraste nos braços desta pessoa. Afinal de contas, por mais que o destino me quisera em inconstantes sujeitos, em braços diversos, a essência que só um coração que se deixa jogar-se ao vento e um amor ainda incompreendido há de se preservar em um vicio alucinado de emoções. Caro leitor, deixa-me ao vento, deixa-me perder no início de tudo para que o fim seja para mim apenas o começo.


(2ª parte Clique aqui)

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